quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Meta Knight


Meta Knight é um dos principais personagens da série Kirby, aparecendo em quase todos os jogos, no mangá, e também no anime. O que torna Meta Knight ao mesmo tempo fascinante e misterioso é sua semelhança com o próprio Kirby. Sua natureza e popularidade levaram-no a ser um personagem jogável em vários spin-offs, assim como um personagem "amigo-ou-inimigo" em vários dos jogos recentes. Kirby e Meta Knight passam de rivais ferozes a dedicados aliados dependendo do game. Sua verdadeira relação com Kirby nunca foi revelada.

No anime Kirby: Right Back At Ya!, ele é um lendário Guerreiro Estelar e um dos poucos que sobreviveram à grande guerra contra Nightmare. É sobre esta versão, a do anime, que eu vou falar aqui. Mais especificamente, sobre um episódio em particular.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Pá de lixo

Vocês já tentaram recolher lixo usando uma vassoura e uma pá? Provavelmente sim. E provavelmente também já perceberam que quando fazemos isso, não importa o quanto tentemos, sempre vai ficar um pouquinho de pó no chão que vai cismar de não subir na pá.

É inevitável. Juntamos um montinho com a vassoura, pegamos a pá e não interessa a maneira como varremos ou a quantidade de vezes que varremos, jamais conseguimos recolher 100% da poeira. A única maneira de se livrar daquele restinho que fica ali é varrendo-o diretamente para o lixo.

Muitas vezes, o nosso coração é exatamente a mesma coisa. Uma pilha de lixo que nós tentamos recolher com uma pá. Mas não importa o quanto tentemos, sempre fica um resto, um montinho de poeira. E sabem qual é a única maneira de tirá-la? Diretamente. Pela raiz. Não através de pás, mas esfregando a vassoura direto onde está sujo e empurrando a sujeira para fora. Se preciso, até mesmo jogar um pouco de sabão e esfregar. Esfregar com força, mesmo que cause dor. Pois a dor às vezes é necessária para se chegar a algo bom.

Qual é o lixo que está sujando o seu coração? A falta de perdão? Pois não recolha com uma pá; não ponha panos quentes. Varra! Esfregue!

O seu lixo é o lixo do medo? Do rancor? Da decepção? Não adianta querer recolher com uma pá; não adianta querer que isso passe de um modo rápido e indolor. É preciso tomar coragem e varrer pra fora todo o lixo que nos suja.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Raika


A cachorra grande, à esquerda da foto, é a nossa cadela de estimação, Raika. Ou melhor, era. No último sábado, 25 de dezembro, dia de Natal, ela deixou de ser. Foi embora. Esticou as canelas. Tornou-se uma ex-cachorra. Abandonou esta vida e foi para aquele grande canil no Céu. Ok, esta última parte não é exatamente verdadeira (não pelo que eu acredito), mas as outras aconteceram mesmo.

Ela estava conosco há quase dez anos, desde que nos mudamos de Bebedouro para cá. E em todo esse tempo, foi um animal de estimação maravilhoso. Nunca deu trabalho, nunca ficou doente, comia qualquer ração... Era animada, brincalhona, não latia à toa, mas assustava qualquer estranho que parasse em frente ao portão de casa.

No sábado de manhã, eu estava com meu pai na cozinha, quando a ouvimos chorar no quintal. O choro se transformou em uivo, e minha mãe, que estava na sala, gritou: "Ela está morrendo!" Corremos para ver o que acontecia. Quando cheguei, ainda tive tempo de vê-la dando seu último suspiro.

É verdade que não foi a primeira vez que perdemos um animal de estimação. Mas foi a primeira vez que eu presenciei algo assim. Ela não estava doente, não tinha nenhum problema. Foi repentino, como um enfarte. Ou infarto, sei lá. Num minuto ela estava viva e bem; no minuto seguinte, com um uivo, ela simplesmente desapareceu da existência. Restou apenas o corpo no lugar. E minha mãe chorando, com razão, por ter perdido assim, de uma hora para outra, uma grande companheira.

Este post é uma homenagem, mais que merecida, a essa nossa grande amiga. Sei que não vai mudar nada; que a vida continua e que de nada adianta ficar repensando o passado. Mas achei que seria bom registrar isto, apenas para me lembrar das coisas boas que passamos juntos. No final, isso é tudo o que importa.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Último Prato

Sim, é mais uma história. Sim, é do Malba Tahan. Não, não estou em crise. Apenas extremamente atarefado.

Enjoy!


A travessia do deserto do Shomer é longa, fatigante e perigosa. Bem sei, ó irmão dos árabes! Não importa, Alá é grande! Afrontemos todas as fadigas e perigos para que possamos chegar, com nossas caravanas, à famosa cidade de El-Riad, no coração ardente da Arábia.

Três são as maravilhas que o viajante deverá admirar quando repousar entre os muros pardacentos de El-Riad. Ressalta, em primeiro lugar, formosa e inesquecível mesquita de Feisul (Alá a nobilite e a engrandeça cada vez mais!), feita de mármore preto com cinco mil e três arabescos em losangos vermelhos. Não menos admirável é o jardim das Sete Tamareiras, onde é cultivada uma planta rara e singular, denominada madjid, que não pode existir em outro clima. A flor avermelhada da madjid irradia, durante a noite, uma claridade tênue, balsâmica, que deslumbra os homens mais indiferentes aos aspectos fabulosos ou artísticos da natureza.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A Gema de Amarra

A Gema de Amarra é uma jóia mística que aparece nas séries Buffy the Vampire Slayer e Angel. Trata-se de um anel com a capacidade de tornar qualquer vampiro que o use totalmente invulnerável.

A jóia aparece pela primeira vez no episódio The Harsh Light of Day, da quarta temporada de Buffy. Aqui, o vampiro Spike retorna a Sunnydale em busca da pedra e a encontra enterrada debaixo da universidade onde Buffy, Willow e Oz acabaram de ingressar. De posse da Gema, Spike decide testar seus supostos poderes saindo para caçar no campus em plena luz do dia. O anel se prova extremamente útil, já que não apenas torna o vampiro imune aos raios do sol, como também lhe permite lutar contra a Caçadora sem precisar se preocupar com uma possível estaca no coração.

Felizmente, Buffy consegue arrancar o anel do vampiro, forçando-o a fugir para os esgotos. Depois disso, decide enviar a Gema para seu ex-namorado (e vampiro-amaldiçoado-com-alma-humana-que-o-faz-buscar-redenção-por-seus-crimes-passados) Angel.

A história continua em Los Angeles, no episódio In the Dark, da primeira temporada de Angel.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Kirby

Kirby (pronuncia-se "Kãrbi" - no Japão, カービィ, "Kaabii") é o principal protagonista da série de videogames da Nintendo criada por Masahiro Sakurai e desenvolvida pela HAL Laboratory. Sua primeira aparição foi em 1992, no jogo Kirby's Dream Land para o GameBoy. Desde então, o personagem tem sido utilizado em vários outros games, bem como propagandas, um mangá e até mesmo uma série de anime.


Kirby vive no planeta Pop Star, mais especificamente na região do planeta conhecida como Dream Land. Apesar do nome, Dream Land nem sempre é exatamente a "Terra dos Sonhos", já que muitos vilões constantemente pretendem dominar o lugar. Felizmente, os habitantes sempre podem contar com a ajuda de Kirby, que não perde tempo para enfrentar qualquer um que ameace sua terra e seus amigos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Noite Fria

Sem tempo para o post de hoje, mas não vamos deixar de atualizar! Abaixo, um dos meus clipes, com a música Noite Fria, do Rosa de Saron. Estrelado por Shadow, o Ouriço. Aproveitem!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vocações

Antes de mais nada, este não é um post para convidar você a se tornar padre. Como veremos, a palavra "vocação" não é sinônimo de "sacerdócio" - ela tem muito mais significados.


Como vimos, assim como um tamanduá não tem nada a ver com um leão - exceto talvez por serem mamíferos - um contador não tem nada a ver com um domador de leão - exceto no Brasil, onde o leão é a mascote do Imposto de Renda, mas isso não vem ao caso.

Por que há tantas pessoas que não se realizam profissionalmente? Porque elas não seguem a sua vocação. Não fazem aquilo que gostariam de fazer, ou que são boas em fazer. Isso pode parecer óbvio, mas ainda há muitas pessoas para as quais um "bom emprego" é qualquer emprego que dê dinheiro fácil e reconhecimento. Embora um emprego como esse seria "bom" por definição, de que adiantaria se a pessoa não tivesse a vocação para ele?

De que adianta, por exemplo, alguém querer ser médico, mas não se sentir à vontade ao conversar com outras pessoas? Como ele vai atender os pacientes?

Ou de que adianta querer ser advogado, mas não conseguir se manter tranquilo durante um debate?

Mais ainda: de que adianta querer ser um domador se não se tem nenhuma experiência com leões?

- De nada.

Obrigado. E não é apenas na vida profissional que isso funciona. Na vida pessoal também. De nada adianta querer pilotar uma moto se não se sabe nem andar de bicicleta. De nada adianta querer ser o representante da turma se não se tem a iniciativa e o carisma. De nada adianta querer ser mãe se você é homem. E de nada adianta querer viver longe de Deus se a nossa primeira vocação, o nosso primeiro chamado, é justamente à santidade!

Quer dizer, você até pode viver assim. Mas vai ser como um contador tentando domar um leão.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Os Brâmanes e o Leão (Lenda Hindu)

Em busca de trabalho, quatro irmãos, ainda jovens, atravessaram, certo dia, a floresta sem fim de um longínquo país.

Três desses irmãos haviam estudado, com sábios faquires, a magia, a alquimia e a misteriosa cabala, ao passo que o quarto - exatamente o mais moço - não possuía, das ciências ocultas, conhecimento algum. Era, porém, muito inteligente e adquirira, no trabalho constante, em que sempre vivera, longa experiência da vida.

Em meio da jornada encontraram os quatro viajantes uma pequena clareira, aberta no meio da mata espessa; no chão, já seca e cheia de terra, avistaram a ossada branca de um leão.

- Mostremos ao nosso irmão ignorante - disse o mais velho - o poder da admirável ciência que possuímos. Eu, por minha parte, graças a uma frase mágica que conheço, vou fazer com que esses ossos, que aí estão espalhados, se juntem novamente, formando o esqueleto perfeito de um leão.

Realmente. Mal o jovem mágico pronunciara as palavras misteriosas, os ossos se adaptaram uns aos outros e formaram o esqueleto do terrível carnívoro.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A (curta) história de um cachalote

"Também não se falou mais no fato de que, contra todas as probabilidades, um cachalote havia de repente se materializado muitos quilômetros acima da superfície de um planeta estranho.

E como não é este o meio ambiente natural das baleias em geral, a pobre e inocente criatura teve pouco tempo para se dar conta de sua identidade "enquanto" cachalote, pois logo em seguida teve de se dar conta de sua identidade "enquanto" cachalote morto.

Segue-se um registro completo de toda a vida mental dessa criatura, do momento em que ela passou a existir até o momento em que ela deixou de existir.

Ah...! O que está acontecendo?, pensou o cachalote.

Ah, desculpe, mas quem sou eu?

Ei!

Por que estou aqui? Qual a minha razão de ser?

O que significa perguntar quem sou eu?

Calma, calma, vamos ver... ah! que sensação interessante, o que é? É como... bocejar, uma cócega na minha... minha... bem, é melhor começar a dar nome às coisas para eu poder fazer algum progresso nisto que, para fins daquilo que vou chamar de discussão, vou chamar de mundo. Então vamos dizer que esta seja minha barriga.

Bom. Ah, está ficando muito forte. E que barulhão é esse passando por aquilo que resolvi chamar de minha cabeça? Talvez um bom nome seja... vento! Será mesmo um bom nome? Que seja... talvez eu ache um nome melhor depois, quando eu descobrir pra que ele serve. Deve ser uma coisa muito importante, porque tem muito disso no mundo. Epa! Que diabo é isso? É... vamos chamar essa coisa de rabo. Isso, rabo. Epa! Eu posso mexê-lo bastante! Oba! Oba! Que barato! Não parece servir pra muita coisa, mas um dia eu descubro pra que ele serve. Bem, será que eu já tenho uma visão coerente das coisas?

Não.

Não faz mal. Isso é tão interessante, tanta coisa pra descobrir, tanta coisa boa por vir, estou tonto de expectativa...

Ou será o vento?

Realmente tem vento demais aqui, não é?

E, puxa! Que é essa coisa se aproximando de mim tão depressa? Tão depressa. Tão grande e chata e redonda, tão... tão... Merece um nome bem forte, um nome tão... tão... chão! É isso! Eis um bom nome: chão! Será que eu vou fazer amizade com ele?

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E o resto - após um baque súbito e úmido - é silêncio."

Do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams


Quantas vezes nós, jovens, somos como esse pobre cachalote? Quando começamos a nos dar conta de nossa identidade, do que realmente somos; quando começamos a "despertar" para a vida, vem o mundo e nos joga no chão?

Mas, ao contrário do cachalote, nós temos o poder de mudar isso antes que seja tarde. Por quê? Porque temos uma referência, seja em nossos pais, ou em nossos amigos... temos a experiência de quem já passou pelo mesmo que nós. E mesmo que escolhamos ignorar isso (como a maioria, infelizmente, faz), ainda teremos a chance de nos reerguer. Basta ter a vontade e a coragem para isso!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

3D anaglífico

A última moda em entretenimento após o sucesso do filme Avatar, de James Cameron, tem sido os filmes em três dimensões. Isso todo mundo sabe. Aliás, não apenas os filmes: tevês, câmeras e até videogames têm incorporado essa tecnologia. A essa altura do campeonato, você provavelmente já sabe como funciona o 3D, mas não custa dar uma relembrada:

O 3D anaglífico (o tipo mais usado - aquele que precisa de óculos de duas cores para funcionar), na verdade, é apenas uma ilusão provocada pela junção de duas imagens sobrepostas em escalas de cores diferentes. Uma das imagens é azulada, enquanto a outra é avermelhada. Além disso, há uma pequena distância entre as duas imagens. O que provoca o efeito 3D é justamente essa diferença de cores e essa distância, aliada às cores das lentes do óculos: a lente vermelha "filtra" as cores, deixando passar apenas o azul, enquanto a lente azul deixa passar apenas o vermelho. Assim, cada olho enxerga apenas uma das imagens, causando o efeito de profundidade.

Como funciona o 3D (clique na imagem para ampliar)

Desta maneira, tudo não passa de uma ilusão de ótica para nos dar a impressão de um filme "realista".

Agora, quantas pessoas não vivem como se usassem óculos 3D o tempo todo? Quantas estão presas em suas próprias ilusões, achando que aquilo que vivem é a realidade? Quantas são enganadas - e o que é pior, muitas vezes sabem disso - mas preferem continuar do jeito que estão porque é mais cômodo?

Será que nós mesmos não estamos nos iludindo com alguma coisa? Com prazeres passageiros, com bens materiais... Será que não estamos teimando em usar esses óculos que distorcem e nos dão uma ilusão de "realidade"?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A persistência como algo negativo

Hoje em dia ouve-se muito falar em "persistência". Livros e programas de auto-ajuda estão repletos desse termo. Psicólogos e líderes religiosos o repetem quase como um mantra, na boa intenção de indicar às pessoas que não se deve desistir de resolver seus problemas. Entretanto, por incrível que possa parecer, isso nem sempre é uma coisa tão boa assim.

Claro que, se estamos passando por algum problema, temos de tentar até conseguir resolvê-lo. Não podemos simplesmente cruzar os braços e esperar uma solução cair do céu. Mas tem gente que comete o erro de tentar resolver seus problemas da maneira errada. E o pior: vê que está errado, e mesmo assim segue o conselho geral dos "gurus" de plantão e persiste tentando da mesma maneira.

Querem um exemplo? Assistam aos desenhos do Papa-Léguas. Percebam que o Coiote possui um grande problema: a fome. Mas percebam também que ele sempre tenta resolver esse problema da mesma maneira: comprando os revolucionários e nem um pouco confiáveis produtos da ACME, a empresa líder em reclamações de consumidores.

Pô, se ele tem dinheiro suficiente pra comprar essas bugigangas todas, porque não vai comer num restaurante? E aqui entra outro problema: quando a persistência se transforma em obsessão. É a obsessão de devorar aquela ave que leva o Coiote a cair de penhascos, ser atingido por bombas e soterrado embaixo de pedras a cada episódio.

Da mesma maneira acontece conosco. Pode parecer ridículo imaginar algo assim, mas há muitas pessoas por aí que não querem mais apenas resolver seus problemas. Pra elas não importa apenas que seja resolvido; importa que seja resolvido do jeito delas, mesmo que para isso elas precisem sofrer bem mais e o resultado ainda não seja tão bom quanto seria caso deixassem o orgulho de lado e resolvessem o problema do jeito certo. Na maioria das vezes, aliás, elas estão tão obcecadas que nem sequer percebem que existe uma maneira alternativa. Como na história da estudante que chegou perto do professor e disse que faria "qualquer coisa" para passar de ano... exceto estudar.

O jeito certo pode nem sempre ser o mais prático, ou o mais rápido, mas é o que vai trazer os melhores resultados. E o melhor: sem efeitos colaterais malignos.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Curry super picante

Você provavelmente já ouviu falar sobre o curry, ou caril, este famoso tempero tão utilizado na culinária asiática e conhecido por seu alto grau de ardência.

Além da culinária do mundo real, um tipo especial de curry também é usado como tempero para um dos itens mais "quentes" (desculpem o trocadilho, não resisti) do jogo Super Smash Bros. Brawl, sobre o qual eu já comentei por aqui há algum tempo.

Conhecido por lá como "superspicy curry" (curry super-picante), é um prato de arroz temperado que, quando comido, deixa o personagem literalmente em chamas. Ele não consegue mais ficar parado e muito menos andar, apenas correr, tamanho é o efeito do tempero.
Vai um pouquinho aí?

Mas o curry não é um item ruim! Pelo contrário: apesar de tornar os controles muito mais difíceis devido à grande velocidade dos personagens, também possui um lado positivo: qualquer oponente que se aproximar enquanto durar o efeito será atingido pelas chamas lançadas incontrolavelmente. Além disso, ainda é possível atacar normalmente mesmo sob efeito do curry, o que sem dúvida é uma grande vantagem.

Como se vê, apesar de inicialmente parecer algo negativo, basta saber tirar proveito do curry para transformá-lo numa poderosa arma contra os inimigos.

Assim também é na vida: muitas vezes, nos vemos em situações que parecem nos tirar totalmente do controle. Situações que nos fazem entrar em desespero e pensar que tudo está perdido. Mas tudo o que precisamos é aprender a tirar proveito dessas situações - embora nem sempre seja fácil - e poderemos sair delas ainda mais fortalecidos do que quando entramos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Tesouro de Bresa

Mais uma história contada pelo grande Malba Tahan! Vamos, eu sei que vocês gostam!


Houve outrora, em Babilônia - a famosa cidade dos jardins suspensos - um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que, por suas boas qualidades e dotes de coração, granjeara muitas simpatias no bairro em que morava.

Enedim passava o dia inteiro, da manhã à noite, cortando, consertando e preparando as roupas de seus numerosos fregueses, e, embora paupérrimo, não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo, senhor de muitos palácios e grandes tesouros.

"Como conquistar, porém, essa tão ambicionada riqueza?", pensava o mísero remendão, passando e repassando a agulha grossa de seu ofício; "como descobrir um desses famosos tesouros que se acham escondidos no seio da terra ou perdidos nas profundezas dos mares?"

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Voltar às origens

Uma coisa que sempre toma conta de mim nesta época do ano é o sentimento de nostalgia. Bem, na verdade, isso acontece o ano inteiro comigo, mas nesta época é mais intenso que o normal. É inevitável. Lembro-me de como eram os Natais e Anos-Novos da minha infância, já muito longe daqui, tanto no espaço quanto no tempo. Eram bem diferentes do que são hoje, sem dúvida.

Este ano, porém, "Alguém" me reservou uma surpresa muito especial: tive a graça de participar pela primeira vez da grande "festa de encerramento" anual da Renovação Carismática Católica, o Emanuel. E posso dizer, sem sombra de dúvida, que foi um verdadeiro presente que recebi. Para que vocês possam entender melhor, será preciso que eu conte um pouco da minha história.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Silêncio

"Silêncio" é o décimo episódio da quarta temporada de Buffy, a Caça-Vampiros, e é o 66º episódio no total. Escrito e dirigido por Joss Whedon, foi ao ar originalmente em 14 de Dezembro de 1999. Nele, monstros de contos de fadas chamados "Os Cavalheiros" roubam as vozes de todos em Sunnydale. Incluindo a Turma do Scooby.

Sinopse
Buffy tem um sonho durante a aula da professora Maggie Walsh, no qual encontra uma garotinha com uma pequena caixa nas mãos cantando uma estranha e perturbadora canção de ninar.


Can't even shout, can't even cry
The Gentlemen are coming by.
Looking in windows, knocking on doors,
They need to take seven and they might take yours.
Can't call to mom, can't say a word,
You're gonna die screaming but you won't be heard.


Tradução:


Não se pode nem gritar, não se pode nem chorar
Os Cavalheiros estão vindo.
Olhando nas janelas, batendo nas portas,
Eles precisam pegar sete e podem pegar o seu.
Não se pode chamar a mamãe, não se pode dizer uma palavra,
Você vai morrer gritando mas não será ouvido.


Giles recebe um telefonema de Buffy e tenta pesquisar a informação que ela recebeu em sonho sobre os Cavalheiros. Naquela noite, na torre do relógio, um dos Cavalheiros abre uma caixa que atrai e rouba as vozes de todos os habitantes de Sunnydale.
Os Cavalheiros

Na manhã seguinte, o pânico toma conta da cidade. A televisão afirma que é uma epidemia repentina de laringite. Naquela noite, os Cavalheiros dão início ao seu plano: coletar sete corações humanos - necessários para sua própria sobrevivência. Giles descobre que a única forma de derrotar os Cavalheiros é com o som de gritos humanos - reais, não gravados, como Willow sugere. É por isso que eles roubam as vozes de todos os habitantes ao chegar a uma cidade.

Durante a patrulha, na noite seguinte, Buffy encontra o esconderijo dos demônios e, com a ajuda de Riley - que não sabia que ela era a Caçadora, ao mesmo tempo em que ela não sabia que ele era um soldado da Iniciativa - destrói a caixa mágica que prende as vozes de Sunnydale. Com sua fala restaurada, Buffy deixa sair um grito que explode a cabeça dos Cavalheiros, livrando a cidade de sua presença.

Quantas vezes nós somos como os habitantes de Sunnydale nesse episódio? O mundo de hoje tenta nos calar, nos fazer ficar em silêncio diante das injustiças; os que detém o poder tentam nos calar diante dos escândalos que corrompem nosso governo; até mesmo o nosso próprio orgulho, ou o medo, nos impede de gritar quando precisamos de ajuda.

Precisamos dar vazão à nossa voz! Diante dos problemas, diante das tentações, precisamos deixar o orgulho de lado, reconhecer a nossa fraqueza e gritar por ajuda! Diante dos escândalos, diante da corrupção, diante da violência, diante do mundo de relativismo que pretende nos calar com suas ideias "politicamente corretas", não podemos ficar em silêncio! Temos que lutar, temos que quebrar essa caixa em que eles prendem a nossa voz e gritar: chega!

Ou isso, ou eles vão arrancar nossos corações, um a um. E serão bem mais que sete.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tempo ao tempo

Você provavelmente já passou por alguma situação em que tudo o que queria era resolver alguma coisa o mais rápido possível. E, também provavelmente, já recebeu um conselho como este:

"Tenha paciência, na hora certa tudo vai dar certo."

Também é extremamente possível que nessas situações, a última coisa que você pensava era em ter paciência. Ou que a tal "hora certa" estava demorando demais para chegar. Nesses casos, como você costuma agir?

Eu não sou uma pessoa famosa pela minha paciência. Geralmente, quando eu quero alguma coisa, eu quero na hora - ou até antes da hora, se fosse possível. Mas hoje eu percebi que, muitas vezes, a espera vale mesmo a pena.

Quem me conhece sabe que, além dos videogames, também tenho outra paixão: a leitura. Semana passada, perguntei no twitter se alguém tinha alguma sugestão de livro, já que os que eu estava lendo estavam quase no final. Um amigo meu, o André, me sugeriu a série O Guia do Mochileiro das Galáxias. Eu já tinha ouvido falar, já tinha até assistido ao filme, mas nunca cheguei a ler. Então, fui procurar no Submarino pra ver se encontrava. Encontrei. Em promoção: de R$99,90 por R$78,50, se não me engano. Na hora eu fiquei bastante empolgado, mas também um pouco receoso. Afinal, era uma quantia relativamente alta, e neste momento eu estou tentando controlar os gastos. Além disso, como eu disse, já tinha assistido ao filme e não tinha gostado nem um pouco - mas reconheço que, para fazerem um filme, os livros provavelmente seriam ótimos.

Paralelamente, pesquisando outros gêneros, me deparei com Os Sete, de André Vianco. É uma história sobre sete vampiros portugueses, aprisionados num navio naufragado na época do Descobrimento, e que são trazidos de volta no Brasil atual. Fiquei em dúvida sobre o que comprar - e foi apenas por isso que não comprei nenhum naquele dia.

Hoje, porém, recebi um e-mail do Submarino, com a notícia de uma promoção-relâmpago no site. Acreditem se quiserem: a série completa do Guia estava à venda por apenas R$29,90, enquanto milhares de outros livros - Os Sete incluído - tiveram seu preço reduzido para R$9,90 cada um! A espera valeu a pena!

Não perdi tempo: entrei no site e comprei os seis livros no ato! Graças ao tempo que esperei, pude economizar quase R$50,00. 

Por isso, deixo para vocês este recado: quando passar por algum problema, ou quando quiser alguma coisa, tenha paciência! A hora certa vai chegar, eu garanto! E quando chegar, você se sentirá feliz por ter esperado.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Imprevistos

No último feriado - quem já acompanha o blog há algum tempo sabe - meus pais foram viajar para a casa da minha avó, que mora a quase quinhentos quilômetros daqui. É um passeio e tanto, sem dúvida, mesmo para quem já faz esse exato percurso há mais de vinte anos. A cada vez tem algo diferente, alguma coisa nova. E desta vez não foi exceção - embora a "surpresa" tenha sido um tanto quanto desagradável.

Não lembro se cheguei a comentar sobre isso aqui, mas de qualquer forma, falo de novo. Quando tinham acabado de passar da metade do caminho, na ida, o carro quebrou. Imagino que se tivesse sido mais perto daqui eles teriam voltado (como aliás nós fizemos uma vez, anos atrás), mas aonde estavam não tinham como fazer isso. O único caminho possível era consertarem o carro e continuarem - embora tenham chegado com pelo menos umas quatro ou cinco horas de atraso: quase o tempo da viagem quando feita sem problemas.

Muito bem, eles chegaram lá na sexta-feira à noite, passaram o final-de-semana por lá e voltaram na segunda-feira após o almoço. Mas antes que chegassem na metade do caminho, outra vez houve um problema no carrro. E desta vez, não tiveram como consertá-lo. O único jeito foi chamarem um guincho daqui da cidade para rebocá-los - um trajeto, de ida e volta, de quase novecentos quilômetros. Resultado: chegaram aqui à uma da manhã (quando o normal seria terem chegado mais ou menos às seis da tarde) e ainda tivemos que gastar uma fortuna com o reboque e o conserto do carro, acabando com os planos da minha mãe de comprar um geladeira nova no final do ano.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Uma Lenda do Deserto

Eeeeee mais uma vez, trago para vocês uma inspiradora história para refletirmos sobre o nosso dia-a-dia! Então, vamos nessa!


O rio Tifnut, que desce das montanhas de Likun, no interior marroquino, para despejar suas águas barrentas junto à cidade de Agadir Isir, no Mediterrâneo, apresenta em seu longo e acidentado percurso um trecho onde a correnteza esbraveja em espadanadas e cuja travessia é quase impraticável ao mais temerário aventureiro. Ali - dizem os árabes - a morte, com sua máscara de espuma, vem bailar, como louca, à tona d'água. Este sorvedouro começa pouco abaixo do oásis de Tarundant e vai até as proximidades de uma pequena aldeia - denominada El-Kibir - onde foi sepultado, há séculos, o milagroso Simi Ahmed, santo famoso do Islã.

É precisamente entre as velhas aldeias de Tarundant e El-Kibir que o viajante encontra, nas margens do rio impetuoso, uma das curiosidades mais atraentes de Marrocos. É uma pedra alta, negra, lisa, que semelha um dedo gigantesco a apontar eternamente para o céu de Alá. Esse belo monumento da natureza, os indígenas e muçulmanos denominaram Uada - vocábulo que na língua árabe significa "Promessa feita a Deus".

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Viagem ao Centro da Terra

Certamente você conhece esta história, ou no mínimo já ouviu falar dela. Mas para o caso de ser um extraterrestre ou ter passado os últimos séculos preso num tanque de animação suspensa ou num bloco de gelo no ártico, aqui vai uma pequena resenha desta que é, até hoje, uma das maiores aventuras de ficção científica que o mundo já conheceu:

A história começa com o professor Lidenbrock, um excêntrico mineralogista que certo dia descobre, entre os livros da velha biblioteca, um manuscrito de séculos atrás, de autoria do famoso cientista Arne Saknussem. Esse manuscrito, conforme Lidenbrock e seu sobrinho Axel descobrem, contém o segredo para se viajar ao centro da Terra - uma viagem que o próprio Saknussem já fez. Entusiasmado com a ideia, o enérgico professor decide partir imediatamente - muito para o desgosto de Axel, que duvida piamente da possibilidade de tal excursão e tenta dissuadir o tio de sua ideia maluca durante boa parte do caminho.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vitória!

Infelizmente, não será possível atualizar o blog hoje. Quero aproveitar que o dia tá tranquilo pra trabalhar em alguns projetos meus. Mas não se preocupem, deixo aqui um videoclipe que eu montei algum tempo atrás, com uma das mais bonitas músicas do Dunga (o cantor, não o ex-técnico da Seleção, sobre o qual eu já falei aqui antes). Espero que gostem! Até segunda-feira!


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Bonsai, velho bonsai

Um tempo atrás eu quis dar um presente de aniversário diferente pra minha mãe. Não sabia o quê, entretanto, então fui procurar nas lojas da cidade alguma coisa que ela pudesse gostar. Acabei me deparando com uma floricultura e decidi entrar.

Vocês devem estar pensando: "Você queria um presente diferente e foi comprar flores?" Bem, isso seria diferente para os meus padrões de presentes, mas eu também pensei assim. Então, em vez de uma flor, eu decidi comprar uma árvore. Um bonsai, na verdade, uma árvore em miniatura, mas ainda assim uma árvore.

Bem antes disso, tínhamos reformado a nossa casa. Apesar de meus protestos, meus pais não deixaram nem um só milímetro de jardim. Pavimentaram tudo. Hoje eles pagam as consequências disso, já que nossas cadelas não têm mais um lugar específico para fazerem suas necessidades, mas eu estou divagando e isso é outra história. O ponto é que eu achei que uma planta de verdade - diferente daquelas de plástico que minha mãe já tinha - seria algo interessante de se ter novamente em casa.

Então, voltando ao assunto. Perguntei na loja pelos diversos preços, e eles eram realmente diversos. Se alguém entende do assunto, já vai saber disso, mas pra quem nunca se interessou, lá vai: os bonsais mais velhos são os mais caros. Quando a vendedora me disse isso, eu fiquei pensando: como é diferente dos humanos! Geralmente nós tratamos os mais velhos com desdém e só valorizamos o que é novo e atual.

Quanto mais o bonsai é velho, mais o bonsai vale.
Bem ao contrário do nosso mundo atual.
Não me refiro aqui apenas às pessoas mais velhas - embora elas sejam as que sofram as maiores consequências dessa onda de valorização excessiva do novo e depreciação do que é velho. Os valores, a cultura, os ensinamentos antigos são gradualmente substituídos por outros mais "atuais" - embora nem sempre isso signifique "melhores".

Claro que o mundo evolui, as coisas mudam e entre elas, a tecnologia é a que mais rapidamente descarta o velho para utilizar o novo. E em certos casos, isso é uma coisa boa, afinal não se deve ficar excessivamente preso ao passado. Mas muitas vezes, acabamos perdendo grande parte de nossa história, e consequentemente de nós mesmos, em favor de coisas que nem sempre são tão boas assim.

Aprendamos a valorizar aquilo que é bom, mesmo que não seja da nossa época. Afinal, sem o passado não haveria o nosso presente; e sem as coisas que tantas vezes consideramos "ultrapassadas", nossas vidas não seriam como são atualmente.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

As Três Recompensas

Não me culpem. Tive uma manhã cheia e não deu tempo de preparar o post de hoje. Daí eu decidi postar mais uma história do Malba Tahan. Sim, eu sei que vocês gostam! Então, vamos lá!



Era em Mossul, na terceira lua do mês de Rajeb-aul do ano 403 da Héjira.

A grande caravana de mercadores, que seguia anualmente para Basra, com estofos e sedas, terminara os últimos preparativos para a longa jornada pelo deserto.

Ao cair da noite, o jovem Abul Firaz ibn Kharsian — o mercador — chamou seus guias, servos e escravos e disse-lhes:


— Amanhã, ao nascer do dia — se Allah quiser! — Partiremos com a nossa caravana para Basra, acompanhado a estrada de Erbil e Kerkuk. Quero, à hora da partida, que todos os homens estejam prontos, os camelos carregados e as tendas arrumadas! Mahissalemá! Podem ir! Que Allah os proteja!

Saíram todos. Abul Firab ficou a sós em meio de sua tenda a meditar. Sobre seus ombros pesavam as responsabilidades de chefe da caravana. Seria bem sucedido? Seria infeliz? Só Allah — o Altíssimo — conhece o futuro dos homens; tudo o que ocorre na terra está escrito — Maktub! Que adianta, pois, pensar no dia de amanhã?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lições de feriado prolongado

Digam a verdade: poucas coisas são mais gratificantes do que um feriado na segunda-feira. Ainda mais quando seus pais vão viajar para longe, te deixando sozinho em casa e você tem um programa superdivertido com seus amigos. Certo? Certo. Pelo menos na teoria - e nos filmes.

Não que o meu final-de-semana tenha sido ruim - longe disso. Meus pais foram viajar pra casa da minha avó, a quase quinhentos quilômetros daqui, me deixando sozinho em casa. Além disso, domingo eu fui pro Hallel de Maringá com meus amigos. O que foi muito bom. Mas sabem aquele ditado que diz que você só conhece realmente alguém quando passa pelo menos uma semana com essa pessoa? Pois então, o mesmo vale para conhecer a si mesmo: só é possível quando você passa um tempo sozinho. E nos últimos quatro dias, eu pude aprender muito sobre mim mesmo.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Você ficaria?

Recentemente, fui invadido por uma onda de nostalgia ainda maior do que o meu normal. Tudo começou numa bela noite de primavera, quando eu estava vendo alguns vídeos no YouTube, e encontrei aberturas de antigos desenhos da minha infância. Entre esses, o que mais me marcou foi aquele chamado Animais do Bosque dos Vinténs.

Para os mais novos, que não tiveram a sorte de viver essa época: trata-se da história de um grupo de animais que é forçado a fugir de sua casa, o Bosque dos Vinténs, quando este começa a ser derrubado pelos humanos. Entre os bichos presentes, estão a Raposa, o Texugo, a Cobra, a Toupeira, um casal de Faisões, a Coruja, o casal de Ouriços e outros. Guiados pelo Sapo, que tinha sido levado de sua lagoa meses antes, e que acabava de conseguir voltar, o grupo faz seu caminho até o Parque da Corça Branca, uma reserva natural onde eles serão protegidos pelos humanos.

Durante a jornada, os animais enfrentam vários perigos, passando por fazendas, campos de treinamento, rios de fortes correntezas e até mesmo a cidade grande. Apesar das profundas diferenças entre os membros do grupo, a maioria acaba chegando em segurança ao seu destino. Infelizmente, nem todos conseguem, sendo mortos no caminho por homens ou predadores naturais.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Máquina que faz PING!

Trata-se da primeira cena do filme The Meaning of Life (em português: O Sentido da Vida), o último e mais polêmico longa dos comediantes britânicos do Monty Python, sobre o qual eu já comentei aqui antes, mas que hoje trago de volta para fazer uma breve reflexão sobre um dos grandes perigos que o jovem de hoje enfrenta: o consumismo.

Em The Meaning of Life, um grupo de peixes num aquário explora, numa série de esquetes separadas, as diversas circunstâncias da vida humana, do nascimento até a morte. Com tiradas hilariantes ao extremo - e outras que podem irritar extremistas - o filme tenta levar o espectador a refletir sobre o verdadeiro sentido da vida. Uma obra de arte, como são aliás todos os trabalhos do grupo.

Mas vamos ao que interessa. Você certamente já viu alguma máquina que faz um ruído característico. Computadores, por exemplo, fazem "bip". Celulares podem fazer diversos sons, dependendo do que o dono programar. E claro, há os videogames, que fazem "ekke ekke ekke ekke ptang-zu-bóing". Não, esperem. Isso quem faz são Cavaleiros que Dizem NI.

Bom, que seja. De qualquer forma, existem também algumas máquinas que fazem "ping". Mas eu garanto que nenhuma delas faz "ping" como A Máquina que faz PING! (leia-se PING!, no tom mais agudo possível).

Se o governo quiser investir em saúde, deve começar equipando todos os hospitais com uma Máquina que Faz PING!. É uma maravilha da ciência moderna! Com A Máquina que Faz PING!, não precisariam se preocupar com mais nada.

"Mas afinal", você se pergunta, "o que essa máquina faz?" E eu respondo sarcasticamente: "Ora, o nome já diz! A Máquina que Faz PING! faz... PING!".

Só isso? Só isso. Mas é um dos equipamentos mais caros da maternidade onde uma jovem está prestes a dar à luz.

Existem pessoas que fariam qualquer coisa para ter uma Máquina que Faz PING!. Mesmo sabendo que ela não os deixaria dormir à noite e só serviria para fazê-las gastar dinheiro - imaginem quanto custa a manutenção de uma máquina dessas. Mas elas precisariam dela, nem que fosse apenas para espalhar aos outros que elas têm.

A Máquina que Faz PING! é um exemplo claro da situação atual de boa parte da juventude. A mídia, especialmente a televisão, nos diz que nós valemos por aquilo que nós temos. Quanto mais você tem, mais você vale. Mas não basta ter tal coisa; é preciso que tal coisa esteja na moda. 

Pessoas que são excluídas, taxadas de "inferiores", apenas porque não têm um par de tênis de R$300,00 - que é quase o salário mensal de boa parte dos trabalhadores brasileiros.

Outras que se matam para comprar uma calça igual à dos integrantes daquela banda de sucesso, apenas para descobrirem, depois de uma semana, que com o mesmo dinheiro poderiam ter comprado várias calças mais baratas - e mais confortáveis.

A pessoa pode ser um pulha, o tipo de gente que ninguém gosta de chegar nem perto, mas se ela tiver dinheiro, estará sempre rodeada de "amigos". Mas de que adianta tudo isso, se quando chegar a hora perderemos todas essas coisas? O que nós vamos levar daqui?

O mesmo filme que nos apresenta a maravilhosamente inútil Máquina que Faz PING! - tão inútil, se comparada a outras máquinas parecidas, quanto um par de tênis de R$300,00 ou um par de calças coloridas que mais parecem de palhaço - também nos dá a resposta. Não importa se somos ricos ou pobres, se andamos na moda atual ou na de cinco anos atrás, se temos em nossa garagem um carro do ano ou uma mula atrelada a uma charrete: nosso destino final vai depender unicamente do que nós somos, porque o que temos... isso não vai valer absolutamente nada!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Criatividade, Falta de

Poucas coisas são piores para mim do que a falta de criatividade. Simplesmente fico inquieto, andando de um lado para o outro tentando pensar em alguma coisa para usar numa pregação, ou para postar aqui, mas não sai nada.

Na maioria das vezes, até sai. Muita coisa, aliás. Hoje, por exemplo, eu devo ter pensado em uns dez temas pra este post. Mas não consegui me aprofundar em nenhum deles. Não sei o que acontece, parece que o pensamento não vai nem no tranco!

Pensei em postar uma história, mas já fiz isso ontem. Pensei em postar uma música, mas não lembrei de nenhuma que pudesse ser utilizada. Saco, por pouco eu quase fiz a review de um episódio de seriado! Só não fui em frente porque os temas dele episódio são muitos, mas nenhum extremamente profundo pra merecer um post inteiro.

Então, num esforço desesperado para manter o blog atualizado, resolvi falar justamente sobre o que estava me impedindo de atualizá-lo! E coisa incrível: ao começar a escrever estas linhas, percebi que poderia usá-las num tema bastante interessante, sobre o qual eu trato agora.

Pra começar, releia o segundo parágrafo. Já? Ok, continuando.

Foi justamente essa parte que me impulsionou a pensar. Quantas vezes nós nos envolvemos em tanta coisa que acabamos não fazendo nada! Já tiveram essa sensação?

Por exemplo, um estudante comum, que não é extremamente preguiçoso, mas também passa longe de ser um gênio. Ele se dá razoavelmente bem em todas as matérias. Mas não se aprofunda em nenhuma delas. De um modo generalizado, é um estudante acima da média. Mas analisando cada matéria separadamente, acaba ficando bem abaixo dos demais. Por quê? Porque não se aprofundou.

Outro exemplo, bastante comum entre nós jovens: o sujeito vai a uma festa e fica com três, quatro ou quinze garotas numa noite. Muito bem, parabéns para ele. Mas pergunte se lembra do nome de metade delas. Não vai lembrar. Por quê? Porque não se aprofundou nesses relacionamentos.

Até mesmo as crianças estão cada vez mais sendo educadas a terem dezenas de atividades diferentes, mas não se aprofundam em nenhuma delas! E o pior: não têm mais tempo de se aprofundar na melhor atividade de todas, que é justamente ser criança!

Isso é um dos grandes males da sociedade de hoje: estamos tão ocupados com tantas atividades que não procuramos nos aprofundar naquilo que é realmente importante! Valorizamos mais a quantidade, e não a qualidade!

Por isso que eu pergunto: como anda a "profundeza" de nossa vida? De nossas relações, até de nosso próprio ser? Temos gasto tanto tempo vivendo a vida dos outros que acabamos nos esquecendo de viver a nossa própria, de sermos nós mesmos?

Que tal definirmos melhor nossas prioridades?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Xeque-Mate no Diabo (Lenda Árabe)

Hoje trago para vocês mais uma história do mestre Malba Tahan. Decidi postá-la aqui por causa de suas inúmeras lições, que vão muito além do tema principal e certamente envolvem fatores que são predominantes na vida da juventude de hoje. Espero que gostem!



Conheci na célebre cidade de Damasco, já lá se vão muitos anos, um velho enxadrista cristão, chamado Ibrahim Calemah.

Era um homem baixo; calvo, de barbas brancas; tinha o nariz deformado por uma cicatriz; os seus olhos negros, extremamente vivos, pareciam dois pequeninos besouros - desses estranhos besouros do deserto que os árabes de minha tribo denominavam astemalak.

Contaram-me os damascenos que o xeque Ibrahim, por causa da sua incorrigível mania e paixão pelo jogo de xadrez, se envolvera em perigosas aventuras.

De uma feita viu-se em séria atrapalhação com o próprio Diabo!

Com o Diabo?

Devia ser surpreendente essa aventura do cristão com o Maligno, que os árabes denominam Cheitã. Procurei conhecê-la. E um dia, finalmente, naquele café, que fica junto à porta de Santo Tomás, interroguei sobre o caso o famoso enxadrista.

Como conseguira ele enfrentar o próprio Gênio do Mal?

O velho Ibrahim, com sua enorme paciência, contou-me o seguinte:

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Zero

Antes de começar o post - embora tecnicamente já tenha começado - quero que dê uma olhada nesta imagem:


Vi esta charge sexta-feira, no blog do Ziraldo (sim, fazia tempo que eu não falava dele aqui) e fiquei pensando em quantas vezes nós estamos nos sentindo exatamente como este zero. Não valendo nada, servindo apenas para "ocupar espaço", sem nenhuma função verdadeira. Isso é típico de segundas-feiras, principalmente. Mas não é tão ruim ser o zero neste caso. O pior mesmo é ser o um.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Super Macacos em Bolas

É um título estranho, sem dúvida. Parece até nome de desenho infantil americano mal-traduzido. Mas é quase isso. Trata-se de uma série de jogos produzidos pela SEGA e protagonizados pelo macaco AiAi. O nome original da série? Super Monkey Ball. Daí, Super Macacos em Bolas. E essa tradução tem tudo a ver com o jogo.

Em SMB (Super Monkey Ball, não Super Mario Bros.), o jogador escolhe um de vários macacos extremamente fofoinhos, que usam enormes bolas transparentes como seu meio de transporte. Até aí, nada de mais, e justifica bem o nome. Mas o diferencial dessa série é que você não controla diretamente os personagens. Você controla o cenário ao redor deles.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A Lata de Goiabada

Não me lembro exatamente como é a história, pois faz tempo que li e não encontrei mais o livro em lugar nenhum (peguei na biblioteca do colégio), mas era mais ou menos assim.

Um pai deixou de presente para os seus três filhos uma lata de goiabada. Cada um deles recebeu uma parte igual.
Os dois primeiros filhos, logo que receberam suas partes, foram logo devorando. Em poucos minutos já tinham terminado. Mas comeram tão rápido que passaram mal, coitados. Uma dor de estômago incrível.

O terceiro filho, por outro lado, preferiu não comer sua parte imediatamente. Em vez disso, guardou-a na geladeira. Os irmãos zombavam dele enquanto comiam suas partes (antes de terem que correr para o banheiro), mas ele preferiu servir-se de outros alimentos, mais saudáveis, antes da sobremesa. E quando a hora chegou, ele foi calmamente até a geladeira, pegou seu pedaço da goiabada e comeu-o tranquilamente, aos poucos, sob os olhares extasiados dos irmãos, que só agora se davam conta da besteira que tinham feito ao não esperar a hora certa para comer.

Moral da história: O sexo é uma lata de goiabada.

(Adaptado do livro A Juventude é uma Parábola, de padre Zezinho, SCJ)



Como nós, jovens, estamos tratando a lata de goiabada que nosso Pai nos deu de presente?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lucario

Lucario, o Pokémon Aura. Possui a habilidade de sentir a aura de todas as coisas. É capaz de entender a fala humana. Sintonizando a aura que emana de outros, ele pode ler seus pensamentos e prever seus movimentos.
Antes de começarmos a nos aprofundar no estudo deste grande Pokémon chamado Lucario, precisamo entender o que vem a ser "aura". Ouvimos muito falar sobre isso, sem dúvida, mas o que é exatamente? Com a palavra, Wikipedia.
aura, segundo várias religiões e tradições esotéricas, é um elemento etéreo, imaterial, que emana e envolve seres ou objetos; é, por vezes, também considerada como um atributo inerente aos seres vivos.
A forma e a cor da aura refletem o estado físico, mental e emocional da pessoa. Problemas de ordem física e/ou psicológica, ao alimentar sentimentos negativos, dariam à aura uma cor escura, como o marrom; cores claras significariam que a pessoa goza de boa saúde emocional. Estados emocionais semi-conscientes teriam maior propensão a projetar um halo luminoso, de uma distância de alguns centímetros até um metro do corpo, o que cria um efeito de campo detectável por quem esteja próximo, uma explicação para produção de simpatias ou antipatias, aparentemente gratuitas, mas que são efeitos de um fenômeno similar à influência de um campo magnético.
Bem, agora voltando ao assunto do Lucario.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SPAM!

Fala sério, é muito bom abrir o nosso e-mail e encontrar lá dezenas de mensagens de nossos amigos. Algumas bonitas, outras engraçadas... Mas o que estraga isso, sem dúvida, são aquelas mensagens classificadas como "lixo eletrônico", mas que nem sempre são filtradas por nossos queridos e amados servidores. Coisas como "Repasse esta mensagem ou seu e-mail será excluído", "A cada clique serão doados US$0,10 para ajudar Fulano", "Se não repassar este e-mail você vai pro Inferno", et cetera, et cetera. Isso sem contar os links maliciosos que contém vírus, cavalos-de-tróia e coelhos-de-python (sobre os quais eu ainda vou falar, não se preocupem).

Francamente, esses spams, como são chamados, testariam a paciência de qualquer Jó. Mas vocês sabem como surgiu o termo "spam"? Não? Pois vejam o vídeo abaixo e vocês entenderão! Aproveitem e enviem-no para os seus melhores spammers. Quem sabe eles se tocam?


Ótimo feriadão pra todos! Muita paz, muita saúde e muito SPAM!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A Lua do Mundo

Não, não é um erro de digitação. É realmente "Lua", não "Luz", embora este último costume ser mais conhecido.

Quando Jesus diz que nós, cristãos, devemos ser "a luz do mundo", temos a tendência de achar que nosso dever é ser uma fonte de luz para aqueles ao nosso redor. Mas não é exatamente assim que a coisa funciona.

Claro que devemos iluminar aqueles que ainda estão nas trevas. Mas muitas vezes, caímos no erro de achar que esse "iluminar" deve vir de nossa própria luz. E aí eu pergunto: que luz?

Não nego que nós tenhamos luz. Todas as pessoas têm a sua própria luz, aquela que vem de suas ideias, de seus ideais, de suas crenças e convicções. Mas essa luz nem sempre é suficiente para de fato iluminar muita coisa. Então, que luz deve ser essa?

Se olharmos para o céu, teremos a resposta. Existem basicamente três fontes luminosas no céu: o sol, a lua e as estrelas. Vamos examinar cada uma delas:

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Não importa

"Não importa o que aconteça,
Eu nunca vou desistir da luta!
Não há como eu fugir de tudo o que me assusta...
Enquanto a voz dentro de mim disser 'vai',
Eu vou continuar correndo!
Não há nada que possa me impedir de chegar até o topo!

Não importa quem está errado e quem está certo."

Este é o refrão (traduzido) da música It Doesn't Matter, tema do Sonic no jogo Sonic Adventure. Também é uma das responsáveis por me manter em alguns dos momentos mais difíceis pelos quais eu passei. Especialmente alguns anos atrás, quando fui tirar minha carteira de motorista. Apenas na sexta tentativa, na prova prática, eu consegui passar. E apenas graças a essa música e ao apoio da minha família - especialmente o meu pai - que nunca me deixaram desistir.

Segue a tradução completa da letra, e mais um bônus: uma outra versão, utilizada em Sonic Adventure 2. Espero que aproveitem.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O demônio e a intriga

Estou completamente sem inspiração, admito. Mas para não deixar o blog sem nenhuma atualização em plena terça-feira, trago uma história que conheci, anos atrás, através de um de meus autores favoritos: Malba Tahan. Alguns de vocês devem conhecê-lo do livro O Homem que Calculava. Esta história, porém, foi publicada em outro livro: Lendas do Povo de Deus. Recomendo que se gostarem, procurem ler o livro todo, pois garanto que vai valer a pena!

Agora, sem mais delongas, vamos à história.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As caixas e as pessoas-caixas


Hoje em dia tanto se fala em sustentabilidade, em evitar o desperdício de recursos naturais, e mesmo assim é difícil encontrar uma situação que nos cause surpresa quanto a isso. Difícil, mas não impossível. Isso porque algumas são simplesmente inverossímeis demais pra se acreditar. Vejam isto, por exemplo:


Recebemos essas caixas hoje de manhã na oficina. São peças que o meu pai pediu semana passada. Reparem bem: uma caixa enorme, cheia de "plástico-bolha-gigante", como eu gosto de chamá-lo, apenas com... uma palheta. Só. Mais nada. E não foi por falta de espaço, porque havia outra caixa igual, com lâmpadas e espaço sobrando pra colocar a palheta. Um desperdício de papelão, de plástico e de espaço.

Não sei se é a política da empresa embalar as palhetas separadamente ou se fazem isso apenas por preguiça mesmo - ou de birra, para ocupar mais espaço no caminhão da transportadora O que eu sei é que fiquei pensando nesse assunto por um tempo. E cheguei à conclusão de que existem muitas pessoas que são iguais a essa caixa.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fora da mente, fora da visão

Fora da mente, fora da visão é o 11º episódio da primeira temporada de Buffy, a Caça-Vampiros.

Neset episódio, Buffy precisa proteger sua odiosa colega de classe, Cordelia Chase, quando ela se torna o alvo de uma ex-estudante invisível em busca de vingança. As coisas se complicam quando os Scoobies descobrem que a garota invisível não é um fantasma, mas uma garota dada como desaparecida seis meses antes: Marcie Ross.

Durante seu período no Colégio Sunnydale, Marcie tentou, em vão, se tornar popular. Ignorada pelos demais alunos, e até mesmo pelos professores, ela se tornou invisível. Giles teorizou que isso foi o resultado das energias místicas da cidade manipulando a realidade. Em outras palavras, como todos na escola desconsideravam Marcie, ela começou a se sentir invisível. E essas energias místicas acabaram tornando-a literalmente invisível.

Claro que isso nunca vai acontecer na vida real, obviamente, mas a história de Marcie nos leva a refletir. Será que não temos alguém ao nosso redor que estejamos tratando como "invisível"?

Se alguém vem até nós procurando alguma coisa, como nós o tratamos? Damos a atenção que ele precisa ou deixamos de atendê-lo para nos concentrar em nossos próprios problemas?

Como estamos tratando as pessoas? Na escola, no trabalho, até mesmo na nossa família? Se morássemos em Sunnydale (ou Cleveland), será que conheceríamos alguém que tenha ficado invisível? Mais ainda: teríamos culpa no processo?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Os sinais

Outro dia me aconteceu uma experiência interessante. Aliás, outro dia não; outra noite. E já que eu não tenho nenhuma outra ideia pra postar aqui, resolvi partilhar isso com vocês.

Foi o seguinte: estava eu sossegado, dormindo sossegadamente em minha sossegada cama. Quando de repente, o som da chuva e dos trovões me tirou do meu sossego. Até aí, nada demais; exceto, é claro, pelo fato de que eu dificilmente acordo durante a noite. Meu sono é muito pesado; prova disso é que houve uma vez em que o vento chegou a derrubar a antena da nossa casa, fazendo um barulho enorme, e eu não acordei. Só fiquei sabendo no outro dia, pelos meus pais.

Anyway (adoro misturar palavras em inglês!), naquela noite o som dos trovões foi o bastante para me acordar. E me acordar pra valer. Tanto que eu não consegui pegar no sono durante um bom tempo. Olhei no celular e eram umas três e pouco da madrugada. Me virei, me revirei e nada do sono vir. Foi quando um pensamento me passou pela cabeça.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O que te prende?

O que te impede de escutar?
O que te cega? O que te leva a se calar?

Essas são perguntas que todo mundo já fez a si mesmo alguma vez. São também os primeiros versos da música O que te prende?, do Dunga (não o ex-técnico da Seleção, muito menos o anãozinho da Branca de Neve), e que nos levam a refletir.

Falando francamente, o mundo atual está - como diriam os franceses - uma merde. Isso, todo mundo já percebeu. O que também, todo mundo já percebeu, é que vai continuar uma merde enquanto alguém não fizer alguma coisa pra mudar. Mas é aqui que a percepção de algumas pessoas parece falhar. Porque enquanto elas ficam esperando que alguém aja, não percebem que podem, muito bem, fazer alguma coisa elas mesmas. Isso nos traz à pergunta que abre este post: o que nos prende? O que nos impede de fazer alguma coisa para  ao menos, tentar melhorar o mundo em que vivemos?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A religião e a alegria

"Então os cavaleiros ouviram uma voz como de trovão, que chamava pelo seu líder:
- Arthur! Rei dos Bretões!
Olhando para o céu, viram uma intensa luz, que não vinha do sol. Imediatamente, todos prostraram-se por terra.
- Não se abaixe! - ordenou o Senhor. - Uma coisa que Eu não suporto é quando as pessoas se abaixam.
- Desculpe, Senhor.
- E não se desculpe! Sempre que falo com alguém é 'desculpa' pra cá, 'perdão' pra lá, e Eu não mereço... O que está fazendo agora??
- Desviando o olhar, Senhor.
- Não faça isso! Parece aqueles salmos idiotas... São tão deprimentes! Pare já com isso!
- Sim, Senhor - obedeceu Arthur.
- Isso. Arthur, rei dos Bretões. Os Cavaleiros da Távola Redonda cumprirão uma tarefa para que sejam um exemplo nestes tempo difíceis.
- Boa ideia, Senhor.
- Claro que é uma boa ideia!"

Monty Python. Guarde bem esse nome. Se você nunca ouviu falar neles antes, preste atenção redobrada neste post.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Que venha o sol!

O horário de verão chegou! Uhuu! Viva!

Metade de vocês provavelmente querem me matar depois de ler essa primeira linha. E não posso dizer que não têm razão, pois reconheço os distúrbios que a mudança de horário pode provocar nas pessoas. A sensação de acordar mais cedo e a vontade de dormir mais tarde mexe com o organismo de qualquer ser humano normal - e é nessas horas que eu me orgulho de ser totalmente anormal.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Decepções...

Que ninguém é perfeito, todo mundo já está careca de saber. Mesmo assim, ainda passamos por situações que nos levam a ficar decepcionados com os defeitos das pessoas. Tudo porque esperamos demais delas, inclusive de nós mesmos. Não dá nem pra dizer o que mais nos magoa:

a-) Se decepcionar com alguém
b-) Alguém se decepcionar conosco
c-) Se decepcionar consigo mesmo

Tenho certeza que todos já passaram, pelo menos uma vez, por cada uma das situações acima. Algumas são mais frequentes do que outras, mas todas são possíveis - e extremamente prováveis.