segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Que venha o sol!

O horário de verão chegou! Uhuu! Viva!

Metade de vocês provavelmente querem me matar depois de ler essa primeira linha. E não posso dizer que não têm razão, pois reconheço os distúrbios que a mudança de horário pode provocar nas pessoas. A sensação de acordar mais cedo e a vontade de dormir mais tarde mexe com o organismo de qualquer ser humano normal - e é nessas horas que eu me orgulho de ser totalmente anormal.


Tenho que admitir: adoro frio. E sei que a outra metade de vocês certamente quer me matar mais uma vez após ler isso. Mas apesar da minha preferência pelo frio - cujas razões são assunto para outro post - não deixo de gostar do sol. E não há tempo melhor para aproveitar o sol do que durante o horário de verão. Devido à inclinação da Terra em relação à sua estrela (quase) particular, os dias se tornam mais longos nesta época do ano, o que nos permite aproveitar por mais tempo a luz natural.

Quando, senão no horário de verão, teríamos a chance de apreciar
algo como isto em toda a sua beleza?
Normalmente, esse tempo, embora ligeiramente estendido, não é tanto assim. E é aí que entra o horário de verão. Ele maximiza o tempo de nossa exposição ao sol, ao ponto em que, nos dias mais limpos, ele chega a sumir completamente no horizonte só entre as oito e nove da "noite". Esse é o tempo extra que nós temos para aproveitar.

Infelizmente, como em tudo na vida, existem as pessoas que só sabem ver o lado negativo das coisas. Não nego que o horário diferenciado possa trazer problemas, especialmente nos primeiros dias. Eu mesmo demoro um pouco para habituar meu corpo à nova situação - geralmente uns dois ou três dias, embora isso possa variar de pessoa para pessoa. Algumas não se adaptam até o final do período - e aí reclamam mais ainda, porque quando começam a se ajustar, precisam reverter todo o processo.

A verdade é que é natural do ser humano enxergar as coisas pretas ou brancas. Não se trata aqui de um jogo de xadrez, muito menos uma manada de zebras ou uma versão do filme 101 Dálmatas rodado na década de 1920. Trata-se de ver tudo totalmente bom ou totalmente ruim. Para a maioria das pessoas, não existe um meio-termo. Ou uma coisa é boa, ou é ruim; não se vê os dois lados - pelo menos, não ao mesmo tempo.

Isso é uma grande perda. Pois se até o sol consegue apreciar igualmente aos dois lados do planeta, porque nós não podemos fazer isso com a nossa vida?

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