A Idade das Trevas (no original, The Dark Age) é o oitavo episódio da segunda temporada de Buffy the Vampire Slayer. Um velho amigo de Giles aparece em Sunnydale apenas para morrer. É revelado que um demônio do passado sombrio de Giles está de volta para assombrar a ele e a Ethan Rayne.
Este é notavelmente o primeiro episódio em que os demais personagens tomam conhecimento do passado de Giles - para eles, até então, o bibliotecário/sentinela não passava de um inglês com manias que já seriam consideradas bregas até nos anos 1800. Nunca consideraram que ele pudesse ter tido uma juventude proveitosa. Ou uma juventude, na verdade. Ou mesmo uma infância.
Mas o que descobrem é que Giles foi a encarnação de um verdadeiro "rebelde sem causa" em seus anos de colégio. Além de roqueiro, tinha um grupo de amigos que costumavam utilizar magia para se divertir - mais ou menos como os outros jovens utilizavam drogas. Neste episódio em particular, é citada a possessão voluntária pelo demônio Eyghon, o Sonâmbulo, como uma das maiores "viagens" que já tinham experimentado. Infelizmente, numa dessas sessões, o demônio sai do controle e Giles e os outros são obrigados a matar o amigo possuído. Depois disso, o grupo se separa e cada um segue seu caminho. Giles, aparentemente "caindo na real", decide seguir seu destino no Conselho das Sentinelas. Tudo parecia ter acabado...
...até que, anos depois, Eyghon retorna, desejando matar todos aqueles que tinham-no feito de ferramenta. As consequências disso são que três dos outros cinco integrantes do grupo acabam mortos, e o relacionamento entre Giles e Jenny Calendar recebe um verdadeiro balde de água fria depois que o demônio a possui, quase fazendo-a matar seus amigos. No fim, com a ajuda de Angel, eles finalmente conseguem destruir Eyghon.
Um tema bastante comum em filmes, novelas, seriados e qualquer tipo de história é sobre o passado de algum personagem voltando para assombrá-lo. Na verdade, é quase um clichê. Xander até menciona em A Idade das Trevas: "Ninguém pode ser tão certinho e respeitado sem ter um lado negro para revelar."
Na nossa vida também é assim. Quem é que não possui seus esqueletos no armário? Aqueles segredos sujos e tenebrosos que não contamos nem aos nossos melhores amigos? Mas por mais que tentemos esconder, cedo ou tarde a verdade acaba vindo à tona. E junto com ela, todas as consequências que temíamos também virão.
Eu me pergunto: se Giles tivesse sido sincero desde o início sobre sua juventude, sua relação com Ethan Rayne e seu envolvimento com Eyghon, será que eles não estariam melhor preparados para enfrentá-lo? Me parece que sim. Esta é a chave: sinceridade. Se cedo ou tarde as consequências virão, temos que estar preparados para enfrentá-las. E se é difícil fazer isso sozinho, a melhor saída é ser sincero desde o início. Como quando uma criança deixa de fazer o dever de casa: cedo ou tarde, a mãe descobre e lhe aplica um castigo - mais por ter mentido, dizendo que tinha feito o dever, do que simplesmente por não ter feito.
E nós, se quisermos nos preparar para quando nosso passado vier nos perseguir, também temos que ser sinceros com aqueles ao nosso redor. Obviamente, não vamos sair por aí espalhando nossos segredos ao vento, mas pelo menos aqueles que nos são mais íntimos têm o direito de saber. Até porque, são eles que provavelmente estarão conosco quando a "hora da verdade" chegar. E eu digo por experiência própria: se há um segredo em sua vida que lhe está tirando o sono, não há nada mais libertador do que compartilhá-lo com alguém de confiança. Como diria Barney Stinson: true history.
Este é notavelmente o primeiro episódio em que os demais personagens tomam conhecimento do passado de Giles - para eles, até então, o bibliotecário/sentinela não passava de um inglês com manias que já seriam consideradas bregas até nos anos 1800. Nunca consideraram que ele pudesse ter tido uma juventude proveitosa. Ou uma juventude, na verdade. Ou mesmo uma infância.
Mas o que descobrem é que Giles foi a encarnação de um verdadeiro "rebelde sem causa" em seus anos de colégio. Além de roqueiro, tinha um grupo de amigos que costumavam utilizar magia para se divertir - mais ou menos como os outros jovens utilizavam drogas. Neste episódio em particular, é citada a possessão voluntária pelo demônio Eyghon, o Sonâmbulo, como uma das maiores "viagens" que já tinham experimentado. Infelizmente, numa dessas sessões, o demônio sai do controle e Giles e os outros são obrigados a matar o amigo possuído. Depois disso, o grupo se separa e cada um segue seu caminho. Giles, aparentemente "caindo na real", decide seguir seu destino no Conselho das Sentinelas. Tudo parecia ter acabado...
...até que, anos depois, Eyghon retorna, desejando matar todos aqueles que tinham-no feito de ferramenta. As consequências disso são que três dos outros cinco integrantes do grupo acabam mortos, e o relacionamento entre Giles e Jenny Calendar recebe um verdadeiro balde de água fria depois que o demônio a possui, quase fazendo-a matar seus amigos. No fim, com a ajuda de Angel, eles finalmente conseguem destruir Eyghon.
Um tema bastante comum em filmes, novelas, seriados e qualquer tipo de história é sobre o passado de algum personagem voltando para assombrá-lo. Na verdade, é quase um clichê. Xander até menciona em A Idade das Trevas: "Ninguém pode ser tão certinho e respeitado sem ter um lado negro para revelar."
Na nossa vida também é assim. Quem é que não possui seus esqueletos no armário? Aqueles segredos sujos e tenebrosos que não contamos nem aos nossos melhores amigos? Mas por mais que tentemos esconder, cedo ou tarde a verdade acaba vindo à tona. E junto com ela, todas as consequências que temíamos também virão.
Eu me pergunto: se Giles tivesse sido sincero desde o início sobre sua juventude, sua relação com Ethan Rayne e seu envolvimento com Eyghon, será que eles não estariam melhor preparados para enfrentá-lo? Me parece que sim. Esta é a chave: sinceridade. Se cedo ou tarde as consequências virão, temos que estar preparados para enfrentá-las. E se é difícil fazer isso sozinho, a melhor saída é ser sincero desde o início. Como quando uma criança deixa de fazer o dever de casa: cedo ou tarde, a mãe descobre e lhe aplica um castigo - mais por ter mentido, dizendo que tinha feito o dever, do que simplesmente por não ter feito.
E nós, se quisermos nos preparar para quando nosso passado vier nos perseguir, também temos que ser sinceros com aqueles ao nosso redor. Obviamente, não vamos sair por aí espalhando nossos segredos ao vento, mas pelo menos aqueles que nos são mais íntimos têm o direito de saber. Até porque, são eles que provavelmente estarão conosco quando a "hora da verdade" chegar. E eu digo por experiência própria: se há um segredo em sua vida que lhe está tirando o sono, não há nada mais libertador do que compartilhá-lo com alguém de confiança. Como diria Barney Stinson: true history.
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